Curiosidade sobre cegos
Figuras simbolizando pessoas com deficiência visual

Eu e o serviço social

Postado há 5 anos

Por Jairo da Silva

Estou matriculado no curso de serviço social, o qual foi escolhido pela proximidade com meu trabalho voluntário na Associação Catarinense para Integração do Cego - ACIC. Pretendo adquirir conhecimentos para que o voluntariado seja o mais profissional possível, não pretendendo obter salário com esta profissão.

Na ACIC, o campo de atuação do assistente social é vasto e pode-se citar as funções de: Acolhimento, apoio aos usuários e suas famílias com encaminhamentos a rede de atendimento, Visitas nas escolas, empresas e em domicílios, Formação de grupos de apoio multidisciplinares, apoio a gestão com relatórios, na mobilização de recursos, auxílio no planejamento e avaliação dos programas e projetos.

Conforme o Código de Ética do Assistente Social, em seu artigo 4º, inciso I: o Assistente Social deve “elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta (...)”, são atribuições que a entidade também requer do profissional, pois estas políticas são fundamentais para balizar as reivindicações e sugestões aos que trabalham nos espaços de controle social junto aos Fóruns e conselhos de direitos e de políticas públicas, participando ou dando suporte aos conselheiros.

Os problemas financeiros, também na ACIC, geralmente são resolvidos baseados em soluções imediatas. Deste modo, é trabalhado a redução de empregados e corte de vantagens, que desmotivam os colaboradores. Entretanto, a Gestão de pessoas está com foco cada vez mais visando a qualidade de vida dos trabalhadores. “(...) surge o cargo de gerente de recursos humanos, tentando, assim, humanizar a organização. Esse novo contexto tem a função de alterar o foco de protetor para planejador e agente de mudanças.” (ÁVILA e STECCA, 2015). Desta forma, quanto mais motivados e com suas perspectivas próximas da realidade, obtendo o incentivo constante das corporações, os resultados serão cada vez mais satisfatórios para ambos.

A gestão de pessoas na contemporaneidade, com o amadurecimento do setor, passa a buscar inovações, trabalhando mudanças importantes, “(...) onde com a crescente globalização dos negócios e com a tão acirrada concorrência mundial, as palavras de ordem para todas as organizações passam a ser, inexoravelmente, produtividade, qualidade, eficiência e competitividade.” (VIEIRA, 2008). Deste modo, a gestão de pessoas deve estimular os trabalhadores para que possam satisfazer suas necessidades, obtendo cada vez mais conhecimento, aliado com suas experiências, devem incentivar maximizar suas habilidades, trabalhando para que a suas atitudes estejam em consonância com as aplicações no ambiente de trabalho, acicatando ainda no colaborador, o envolvimento com as práticas profissionais.

Um dos principais desafios por parte dos gerentes na contemporaneidade, é implementar o empowerment, que é “(...) dar poder e autonomia aos colaboradores no desenvolvimento de suas atribuições na empresa.”, liberando os colaboradores para que atuem com mais autonomia, autoridade e responsabilidade, utilizando suas competências e habilidades. (DUTRA, 2014, p. 65).

Assim, quanto mais os trabalhadores estiverem empoderados de suas responsabilidades e assuntos diários da organização, eles próprios poderão diagnosticar, analisar e propor soluções corretas para os problemas corriqueiros. O empowerment permite ainda “(...) que as pessoas cresçam e se desenvolvam, tanto em nível pessoal quanto profissional”. Com esta metodologia, os profissionais se sentirão motivados, pois estes também farão parte das tomadas decisórias da organização, criando, inovando, sendo recompensados pelos riscos e iniciativas que lhes são esperadas e como consequência, pode-se obter produtividade e como resultado, a qualidade aumenta. (DUTRA, 2014, p. 65).

REFERÊNCIAS

ÁVILA, Lucas Veiga; STECCA, Jaime Peixoto. Gestão de Pessoas. Universidade Federal de Santa Maria - Colégio Politécnico , 2015. Disponível em: estudio01.proj.ufsm.br/cadernos_cooperativismo/terceira_etapa/arte_gestao_pessoas.pdf . Acesso em: 10 maio 2018.

Brasil. Lei nº 8662, de 13 de março de 1993, Código de Ética do/a Assistente Social. Conselho Federal de Serviço Social. Disponível em: www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf Acesso em: 08 maio 2018.

DUTRA, Ademar. Gestão Estratégica de Pessoas (Livro Didático). 2ª Ed. Revisada e ampliada. Unisul Virtual. Palhoça. 2014.

VIEIRA, Paulo Roberto. O Novo e Importante Papel da Gestão de Pessoas para as Organizações. 2008. Disponível em: www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-novo-e-importante-papel-da-gestao-de-pessoas-para-as-organizacoes-contemporaneas/21053/ . Acesso em: 11 maio 2018.

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