Postado há 6 anos
Por Jairo da Silva
Direito Fundamental à Educação
A educação brasileira nunca foi tida como prioridade, nem por parte das autoridades e menos ainda por parte da população esclarecida.
Temos, nas diversas salas de aulas espalhadas pelo país, professores desmotivados e despreparados para lidar com tantas situações que envolvem sua profissão. Vamos notar que grande parte destes profissionais não obtém a qualificação suficiente para lecionar para, por exemplo, pessoas com deficiência, pessoas socialmente marginalizadas com questões voltadas a racismo e violência de todas as ordens.
O Ministério da educação deveria criar um planejamento estratégico, onde, gradativamente, melhoraria a educação para os professores. É claro que os poderosos não desejam professores bem-educados. A manipulação não seria tão efetiva. Já notaram que as manifestações de greves destes profissionais não se dão de modo inteligente? Se os profissionais mencionados estivessem com a qualificação e com as remunerações financeiras a contento, haveria melhores planejamentos, tanto para as reinvindicações, quanto para o ensino em sala de aula.
Necessitaremos retroceder nas reflexões, e pensar a vida acadêmica de todas as escolas, e de todas as faixas etárias. Estamos mergulhados em uma cultura onde os números, possuem uma importância muito grande, até mesmo superior a qualidade.
O planejamento para uma creche, deve ter a mesma seriedade que o de uma pós-graduação, por exemplo.
Gostaria de frisar que o papel do assistente social pode se tornar um divisor de águas no tocante a este assunto, pois quando estivermos trabalhando em locais públicos ou prestando serviços para a comunidade, é obrigação destes profissionais fazer os devidos acompanhamentos, encaminhamentos, inclusive para o ministério público, relatando o descumprimento da constituição e as demais leis que estão vigentes no Brasil.